Foto: Divulgação/DN |
O atual presidente do BNB, Jurandir Santiago, deverá ser incluído no processo e também ter a preventiva decretada.
Foto - Sávio Pontes pode se entregar à Polícia ainda hoje. Durante todo o fim de semana ele permaneceu foragido juntamente com alguns assessores. SILVANA TARELHO
Segue foragido da Justiça o prefeito afastado do Município de Ipu (294Km de Fortaleza), o ex-deputado estadual Sávio Pontes. Na última quinta-feira, ele teve prisão preventiva decretada pelo desembargador Francisco Darival Beserra Primo e, desde sexta, se esconde da Polícia.
No entanto, há expectativas de que Pontes se apresente, ainda na manhã desta segunda-feira, às autoridades policiais. Se isto acontecer, o prefeito deverá ser recolhido a uma cela da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), no Centro, ou no Quartel Central do Corpo de Bombeiros Militar, no Jacarecanga. Além de Sávio Pontes, outras sete pessoas também tiveram a preventiva decretada pela Justiça e três delas já estão na cadeia. As demais seguem foragidas.
Já estão atrás das grades as seguintes pessoas, Sérgio Barbosa de Sousa (coordenador de habitação da Secretaria Estadual das Cidades), Tácito Guimarães de Carvalho (engenheiro); e Fábio Castelo Branco Pontes de Araújo (coordenador administrativo financeiro da Prefeitura de Ipu e integrante do Núcleo da Secretaria de Cidades).
Foragidos e sendo procurados pela Polícia estão, além do prefeito, Roberto Eufrásio Alencar (servidor da Prefeitura), Francisco Eduardo Farias de Sousa (também servidor), Marcelino Cordeiro Maia (empresário) e Eucélio Guimarães Fernandes (presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura).
As oito pessoas são acusadas de montar um esquema criminoso que teria desviado cerca de R$ 3,1 milhões dos cofres públicos através de fraude. O dinheiro público teria sido destinado, em 2009, pela Secretaria Estadual de Cidades à Prefeitura de Ipu para a construção de banheiros populares em cerca de duas mil residências naquele Município. Mas nada foi feito até hoje.
O caso passou a ser apurado pelo Ministério Público Estadual (MPE) através da Procuradoria de Combate aos Crimes Contra a Administração (Procap).
Foto - Sávio Pontes pode se entregar à Polícia ainda hoje. Durante todo o fim de semana ele permaneceu foragido juntamente com alguns assessores. SILVANA TARELHO
Segue foragido da Justiça o prefeito afastado do Município de Ipu (294Km de Fortaleza), o ex-deputado estadual Sávio Pontes. Na última quinta-feira, ele teve prisão preventiva decretada pelo desembargador Francisco Darival Beserra Primo e, desde sexta, se esconde da Polícia.
No entanto, há expectativas de que Pontes se apresente, ainda na manhã desta segunda-feira, às autoridades policiais. Se isto acontecer, o prefeito deverá ser recolhido a uma cela da Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), no Centro, ou no Quartel Central do Corpo de Bombeiros Militar, no Jacarecanga. Além de Sávio Pontes, outras sete pessoas também tiveram a preventiva decretada pela Justiça e três delas já estão na cadeia. As demais seguem foragidas.
Já estão atrás das grades as seguintes pessoas, Sérgio Barbosa de Sousa (coordenador de habitação da Secretaria Estadual das Cidades), Tácito Guimarães de Carvalho (engenheiro); e Fábio Castelo Branco Pontes de Araújo (coordenador administrativo financeiro da Prefeitura de Ipu e integrante do Núcleo da Secretaria de Cidades).
Foragidos e sendo procurados pela Polícia estão, além do prefeito, Roberto Eufrásio Alencar (servidor da Prefeitura), Francisco Eduardo Farias de Sousa (também servidor), Marcelino Cordeiro Maia (empresário) e Eucélio Guimarães Fernandes (presidente da Comissão de Licitação da Prefeitura).
As oito pessoas são acusadas de montar um esquema criminoso que teria desviado cerca de R$ 3,1 milhões dos cofres públicos através de fraude. O dinheiro público teria sido destinado, em 2009, pela Secretaria Estadual de Cidades à Prefeitura de Ipu para a construção de banheiros populares em cerca de duas mil residências naquele Município. Mas nada foi feito até hoje.
O caso passou a ser apurado pelo Ministério Público Estadual (MPE) através da Procuradoria de Combate aos Crimes Contra a Administração (Procap).
Jurandir Santiago, segundo a Justiça, teve "decisiva e relevante´ participação no caso, mas não foi denunciado pelo Ministério Público. RODRIGO CARVALHO
As investigações concluíram que o prefeito e os demais implicados praticaram uma teia de crimes, entre os quais, peculato, fraude em licitação pública, desvio ou aplicação inadequada de recursos públicos, além de ´lavagem´ de dinheiro e formação de quadrilha ou bando.
Ex-secretário
As investigações da Procap e do próprio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará avançam agora em direção a mais um ´alvo´, o atual presidente do Banco do Nordeste (BNB) e ex-secretário adjunto da Secretaria Estadual de Cidades, Jurandir Santiago.
O desembargador Darival Primo já encaminhou notificação ao procurador geral de Justiça do Estado, Ricardo Machado, para que este analise a possibilidade de inclusão de Jurandir Santiago na denúncia crime por envolvimento na falcatrua.
Na época da celebração do convênio para o repasse do dinheiro (R$ 3.159.976,32) para a Prefeitura de Ipu, Jurandir Santiago exercia o cargo de secretário adjunto da Secretaria de Cidades e teria, supostamente, se beneficiado de parte do desvio de verbas públicas.
Em sua decisão, o desembargador Francisco Darival Beserra Primo considerou que Jurandir Santiago teve "decisiva e relevante" participação na prática do crime, daí o magistrado ter ficado surpreso ao analisar os autos e constatar que o nome de Santiago não fora incluído na denúncia elaborada pelo MPE.
Ex-secretário
As investigações da Procap e do próprio Tribunal de Justiça do Estado do Ceará avançam agora em direção a mais um ´alvo´, o atual presidente do Banco do Nordeste (BNB) e ex-secretário adjunto da Secretaria Estadual de Cidades, Jurandir Santiago.
O desembargador Darival Primo já encaminhou notificação ao procurador geral de Justiça do Estado, Ricardo Machado, para que este analise a possibilidade de inclusão de Jurandir Santiago na denúncia crime por envolvimento na falcatrua.
Na época da celebração do convênio para o repasse do dinheiro (R$ 3.159.976,32) para a Prefeitura de Ipu, Jurandir Santiago exercia o cargo de secretário adjunto da Secretaria de Cidades e teria, supostamente, se beneficiado de parte do desvio de verbas públicas.
Em sua decisão, o desembargador Francisco Darival Beserra Primo considerou que Jurandir Santiago teve "decisiva e relevante" participação na prática do crime, daí o magistrado ter ficado surpreso ao analisar os autos e constatar que o nome de Santiago não fora incluído na denúncia elaborada pelo MPE.
FERNANDO RIBEIRO
EDITOR DE POLÍCIA
EDITOR DE POLÍCIA
Fonte: Diário do Nordeste.
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