Foto: Superinteressante. |
Mas um estudo publicado no jornal Psychological Science in the Public Interest (e disponível (aqui), feito por uma equipe de pesquisadores de cinco universidades, concluiu que a maioria desses sites se baseia em algoritmos pouco certeiros para encontrar tais “pares perfeitos”.
Segundo eles, esses algoritmos deixam passar variáveis importantíssimas para relacionamentos de longa duração. Para começar, eles fazem as combinações antes de as pessoas se encontrarem. Estudos mostraram que os fatores mais fortes para se predizer relacionamentos sólidos são suas interações ao vivo e a habilidade de cada um para lidar com o stress.
Pesquisadores defendem que dados como gostos, características de personalidade e atitudes, acredite, não podem predizer bem como a interação na vida real vai funcionar. Ou seja, não é porque aquela pessoa é tão fã de Game of Thrones, New Girl, Family Guy, histórias em quadrinhos e bacon como você que foram necessariamente feitos um para o outro.
É por isso que tais sites levam a muitos encontros mal-sucedidos, enquanto outros com o potencial de serem ótimos podem nunca acontecer apenas porque, para o algoritmo usado, as personalidades seriam incompatíveis.
Outro problema é o excesso de opções. Muitas vezes, o usuário recebe um amplo leque de possibilidades e sai para vários encontros diferentes. Segundo o estudo, isso “pode levar a decisões preguiçosas e imprudentes” e até prejudicar a disposição da pessoa em se comprometer com um pretendente só.
Os cientistas concordam, no entanto, que esses serviços podem ajudar os usuários a conhecer gente nova mais rapidamente, o que aumenta suas chances de encontrar a pessoa certa. Mas é estatística, não psicologia.
Fonte: Revista Super Interessante.
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