Foto: Blingcheese/Diario do Nordeste. |
Um estudo geológico realizado por cientistas norte-americanos e alemães teria revelado um dos grandes mistérios da história judaico-cristã: a morte de Jesus Cristo.
Cruzando informações geológicas e astronômicas com textos biblícos e históricos, além de diferentes calendários, eles teriam encontrado a data 3 de abril do ano 33, como a mais provável para esse importante evento.
O pontapé inicial da pesquisa foi a revisão de dados do International Geology sobre as atividades sísmicas em um raio de 13 km de distância do Centro de Jerusalém, nas imediações do Mar Morto. A análise sísmica deve-se ao fato de ser citada a ocorrência de um terremoto após a crucificação do líder cristão no livro Evangelho de Mateus, capítulo 27.
Quem coordena os estudos é o geólogo Jefferson Williams do Supersonic Geophysical, em parceria com pesquisadores do German Research Center of Geosciences. Eles também analisaram amostras de solo da praia Ein Gedi e detectaram indícios de dois terremotos nos primórdios da Era Cristã, sendo que um deles teria ocorrido entre os anos 26 a.C e 36 d.C.
Analisando também textos como os próprios evangelhos e as anotações do governador Tácito, além do calendário judaico e dados astronômicos, os pesquisadores acharam a data de 3 de abril de 33 d.C, como a mais provável para a morte de Cristo.
Um detalhe interessante e que já era conhecido há mais tempo é que ao contrário do que acredita no senso comum Jesus não teria nascido no ano 1 e sim no ano 4 a.C (embora haja pesquisadores que coloquem esse evento em datas situadas entre 6 a.C e 8 d.C) . Isso significa dizer que, provavelmente, Jesus teria morrido aos 37 e não aos 33 anos.
A discrepância na data de nascimento de Cristo se deve ao fato de ter havido uma falha no cálculo de seu nascimento feito pelo monge Dionísio Exíguo, no século VI, que situou o nascimento de Jesus em data diferente dos fatos históricos concomitantes citados nos evangelhos, tais como o reinado de Herodes.
Fonte: Diario do Nordeste.
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