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quarta-feira, 24 de abril de 2013

MUNDO - CIENTISTAS PREVÊEM AUMENTO DE COLISÕES COM DETRITOS NO ESPAÇO.

Explosões no espaço geram milhares de pequenos detritos (Foto: Agência Espacial Europeia/via BBC)
Foto: Ag. Espacial Eurpeia/BBC
Problema deve afetar órbitas de satélites; a cada cinco anos, pode haver choques catastróficos.

Um novo estudo sugere que se o problema do excesso de detritos no espaço não for resolvido, algumas órbitas de satélites ficarão extremamente perigosas nos próximos 200 anos.
Os pesquisadores preveem a ocorrência de colisões catastróficas a cada período de entre cinco e nove anos em altitudes usadas principalmente para observar a Terra.
Os cientistas, que realizaram o estudo para o Comitê de Coordenação de Agências para Destroços Espaciais (IADC, na sigla em inglês), afirmaram que esta é uma previsão otimista, pois o problema poderá ser bem mais grave.
O IADC é um fórum global que envolve as principais agências espaciais do mundo e discute o problema do lixo espacial -- partes de foguetes abandonadas, satélites que já pararam de funcionar e seus fragmentos que já explodiram.
As agências espaciais contribuíram para esta pesquisa cada uma com seus especialistas e metodologia própria para criar um modelo do ambiente espacial no futuro.
Simulações
Os cientistas envolvidos se concentraram em órbitas baixas da Terra -- a menos de 2 mil quilômetros de altitude. Esta área é onde operam a maioria das missões que enviam dados de observação da Terra.
Todos os seis modelos criados pelos grupos de cada agência tiveram conclusões semelhantes, de que haverá um aumento constante do número de objetos de dez centímetros ou maiores em um período de 200 anos.
Este crescimento foi gerado principalmente pelas colisões entre objetos em altitudes entre 700 e 1.000quilômetros.
A projeção mais baixa foi de um aumento de 19% destas colisões, a previsão mais alta foi de um aumento que chega a 36%, médias conseguidas a partir de centenas de simulações.
O trabalho de simulações e projeções partiu de pressupostos otimistas.
Um deles foi de que os países seguirão em pelo menos 90% a chamada "regra dos 25 anos", o limite imposto para que as agências espaciais do mundo retirem da órbita os equipamentos que já completaram suas missões.
Outro é a suposição de que não haverá mais explosões de tanques de combustíveis ou de pressão que ainda tenham combustível ou de baterias velhas, uma das causas do aumento de destroços no espaço.

Fonte: G1

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