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terça-feira, 13 de setembro de 2011

SAÚDE - PÍLULA ANTICONCEPCIONAL MODIFICA A MEMÓRIA FEMININA.

                                                        
Foto Ilustrativa - Google Imagens.

Mulheres que tomam o contraceptivo tendem a recordar do impacto emocional do ocorrido; as demais se lembram mais dos detalhes.

Mulheres que tomam pílula anticoncepcional podem ter o funcionamento da memória alterado. É o que aponta uma pesquisa americana publicada no periódico Neurobiology of Learning and Memory. De acordo com o estudo, usuárias de tal método contraceptivo tendem a se lembrar de diferentes aspectos de um incidente, quando comparadas às mulheres que não tomam pílula.
Isso aconteceria porque, ao alterar o equilíbrio hormonal da mulher, a pílula mudaria também a maneira como ela retém uma informação. Assim, aquelas que fazem uso da droga são menos suscetíveis a se lembrarem de detalhes de um ocorrido, mas conseguem reter a essência do impacto emocional do evento.
A pílula anticoncepcional age no organismo reduzindo os níveis de estrogênio e progesterona, a fim de prevenir a concepção. De acordo com Larry Cahill, neurobiólogo e membro da equipe de pesquisadores, tais reações químicas, oriundas do lado esquerdo do cérebro, vêm sendo relacionados às habilidades femininas de se lembrar de eventos logicamente.
Pesquisa - Apesar da pílula não danificar a memória, ela pode levar mulheres a se lembrarem de eventos de maneira diferente. Para entender como isso ocorre, especialistas da Universidade da Califórnia estudaram dois grupos de mulheres: um formado por usuárias de pílulas e o outro, não. Os pesquisadores analisaram, então, de que maneira as voluntárias se lembravam de um acidente de carro.
Percebeu-se que aquelas que tomavam os comprimidos se lembravam de forma mais clara do evento traumático – que um garoto estava envolvido e que os médicos tiveram de operar seu pé. Já aquelas que não tomavam a pílula recordaram-se de mais detalhes, como a existência de um hidrante perto do carro.
“Há uma mudança no tipo de informação de que elas se lembram, não um déficit”, diz Shawn Nielsen, pesquisadora envolvida no estudo. “Existem poucos que estudam os efeitos cognitivos da pílula, e mais de 100 milhões de mulheres a usando no mundo”, diz. Segundo Shawn, o estudo pode ajudar a entender, inclusive, por que os homens se lembram de coisas de uma maneira diferente das mulheres.

Fonte: Revista Veja.   

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