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sábado, 31 de agosto de 2013

CEARÁ - GOLPE DE FALSO CADASTRO FAZ VÍTIMAS NO PROGRAMA MINHA CASA, MINHA VIDA.

Foto: Divulgação/DN
Grupos fazem cobranças ilegais para inscrever famílias carentes no programa do governo federal.
Um golpe tem sido aplicado por falsas entidades em pessoas que pretendem se cadastrar no Minha Casa Minha Vida (MCMV) em Fortaleza e no Interior do Estado. Grupos têm cobrado taxas de forma ilegal para realizar a inscrição de famílias carentes no programa do governo federal, de acordo com a Prefeitura. As informações são da Redação Web do Diário do Nordeste.
Com documentos falsos da Caixa Econômica Federal, supostos representantes de uma instituição oferecem às pessoas a inclusão no cadastro do benefício
A cobrança indevida é feita por supostos representantes de uma instituição. Munidos de documentos falsos da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura de Fortaleza, eles vão até a casa das vítimas e oferecem a inclusão da família no cadastro do programa federal.

"A Prefeitura tem um órgão responsável por inscrições de programas habitacionais, que é a Habitafor (Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza), validada pelo Ministério das Cidades. Entretanto, as inscrições para o Programa foram realizadas em 2009, criando um cadastro abrangente que reúne cerca de 100 mil famílias. Tal cadastro hoje está sob a tutela do Ministério Público, não podendo ser alterado", diz a presidente da Habitafor, Eliana Gomes.
De acordo com ela, somente a Habitafor pode fornecer informações seguras sobre qualquer dúvida que alguém tenha sobre inscrições no programa Minha Casa, Minha Vida.
O golpe foi descoberto pelas gestões municipal e estadual após vítimas se queixarem na Habitafor. Uma delas, uma senhora, chegou a pagar cerca de R$ 500 para a inclusão de 40 pessoas. Eliana Gomes declarou que não está havendo inscrições do MCMV no momento e que a única visita realizada pelo órgão é feita por um assistente social.
Providências
"As pessoas lesadas têm medo de revelar os golpistas. Estamos conversando com entidades sérias de comunidades, mas não podemos tomar uma medida em relação às vítimas. Estamos tomando todas as providências no que cabe a nossa gestão", explicou a presidente da Habitafor. Ela aconselha que as vítimas reúnam as provas e denunciem às delegacias ou a Polícia Federal.
A Habitafor criou no início do ano uma comissão de análise das inscrições, para a seleção dos beneficiados. O trabalho é liderado por uma equipe técnico social e tem acompanhamento de engenheiros e assessores jurídicos, que avaliam as famílias segundo os critérios municipais e federais.

Fonte: Diário do Nordeste.

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