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O Ministério da Saúde alega que a forma injetável é mais segura já que é produzida com o vírus morto, ou inativado.
Até o momento, o Ministério da Saúde ainda não informou data da mudança da vacina oral para a vacina injetável, contra a poliomielite. O órgão alega que a forma injetável é mais segura já que é produzida com o vírus morto, ou inativado. A previsão é de a mudança seja aplicada em 2012.
A vacina oral é feita com o vírus atenuado. Apesar de raro, há o risco de infecção por esse vírus, que provoca a pólio vacinal - doença causada pela própria vacina. A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim-RJ), a médica Isabella Ballalai, informa que "é preciso ressaltar que o benefício da pólio oral é muito grande. A poliomielite é uma doença transmissível, que incapacita e até mata. Mas há o risco de um caso para 800 mil doses de provocar a pólio vacinal. Se nós temos uma vacina mais segura, devemos usá-la".
De acordo a médica, os países que já fizeram a transição das gotinhas para a injetável optaram por oferecer a nova vacina nas duas primeiras doses, aos 2 e 4 meses. As demais - aos 6 e aos 15 meses, além das doses de reforço, nas campanhas - são da vacina tradicional, na forma oral.
Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que a incorporação de novas vacinas "segue critérios que são avaliados por grupos de trabalho formados por especialistas. Eles avaliam a tecnologia, custo benefício, custo efetividade, além do impacto epidemiológico, imunológico e logístico. Essa análise ainda depende de capacidade produtiva dos laboratórios e capacitação de profissionais".
*Com portal IG
Fonte: Ceará agora.com
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