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sexta-feira, 15 de junho de 2012

IPÚ - POLÍCIA PRENDE CINCO PESSOAS SUSPEITAS DE DESVIAR R$ 3,1 MILHÕES.

Foto Ilustrativa.
Polícia cumpriu mandados de prisão e mandados de busca e apreensão.
Presos são suspeitos de envolvimento no 'escândalo dos banheiros'.


Cinco pessoas suspeitas de envolvimento em esquema de desvio de dinheiro em Ipu, no interior do Ceará, foram presas nesta sexta-feira (15) em operação policial, após denúncia da Procuradoria de Crimes Contra a Administração Pública (Procap). Três pessoas suspeitas de participação no crime estão foragidas, entre o prefeito de Ipu, Sávio Pontes (PMDB).
O advogado do prefeito e os outros dois foragidos, Flávio Jacinto, afirmou ao G1 que está apurando informações sobre a situação do cliente e que, por enquanto, não pode dar informações sobre o caso. A operação da polícia cumpriu na manhã desta sexta-feira oito mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão.

Dinheiro era usado em campanhas políticas
Segundo denúncia do Ministério Público, os suspeitos são responsáveis pelo desvio de R$ 3,1 milhões que seriam usados para construção de banheiros populares em cidades do interior do Ceará. De acordo com a Procap, associações firmavam contrato com a Secretaria das Cidades do Ceará para receber verba, que era desviada para financiamento de campanha de candidatos.
O prefeito foragido iria homologar nesta sexta-feira (15) a pré-candidatura à reeleição como prefeito de Ipu. De acordo com o Ministério Público, o prefeito afirmou a uma rádio local que a festa de homologação estava mantida, apesar de estar sendo procurado pela polícia.
Os presos foram transferidos para a Delegacia de Capturas do Ceará, em Fortaleza, na tarde desta sexta-feira. Entre os presos está Fábio Castelo Branco, que, de acordo com o Ministério Público, adulterava informações na Secretaria das Cidades para dar parecer sobre o andamento da construção de banheiros populares. Os banheiros não eram construídos ou eram construídos parcialmente. Fábio Castelo Branco foi exonerado da secretaria em 2011.
Um dos suspeitos de receber verba desviada no esquema de corrupção é o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Teodorico Menezes. Teodorico foi afastado do cargo pelos conselheiros do tribunal e em seguida pelo Superior Tribunal Federal. Há duas semanas o STF determinou também a quebra de sigilos bancário e fiscal de Teodorico. Em 2011, quando Teodorico depôs na Procap, ele se disse "tranquilo" e negou as acusações.

Fonte: G1 CE.

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