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quarta-feira, 27 de maio de 2015

EPIDEMIA - CEARÁ TEM O 2º MAIOR AUMENTO NO Nº DE CASOS DE DENGUE, DIZ MINISTÉRIO

Foto: Divulgação
Entre março e abril, CE registrou quase cinco mil casos a mais de dengue.
Ceará tem terceiro maior número de casos de morte devido à doença.
O Ceará é o estado com o segundo maior aumento do número de casos de dengue entre março e abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde. De acordo com o levantamento, o Ceará teve 7.393 casos da doença em março e 12.249 em abril, quase 5 mil a mais. O estado ficou atrás apenas de Minas Gerais, que teve um aumento de quase 11 mil casos se comparado um mês com o outro. Em 13 estados houve redução no número de registro da doença.

O Ceará também amarga a terceira posição na lista dos estados com o maior número de mortes em consequência da dengue, com 12 óbitos, ficando atrás apenas de São Paulo (com 207 mortes) e Goiás (20 casos).
Nível epidêmico
Vinte cidades do Ceará enfrentam epidemia de dengue, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Ceará. A Organização Mundial da Saúde considera o nível epidêmico quando a região tem índice de 300 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
As cidades com epidemia da doença são Alcântaras, Aquiraz, Arneiroz, Barbalha, Catarina, Coreaú, Eusébio, Hidrolândia, Horizonte, Ipu, Jardim, Jucás, Mucambo, Ocara, Piquet Carneiro, Pires Ferreira, Porteiras, São Gonçalo do Amarante, Trairi e Varjota. Ceará registra também 9.878 casos confirmados da doença em 22 cidades, segundo a Secretaria da Saúde do Ceará.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Ceará está em situação de alerta para a ocorrência de epidemia. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), mostra que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para a ocorrência de epidemias e 877 estão em alerta. Fortaleza também é uma das capitais em alerta, segundo o Ministério.
O índice utilizado no LIRAa leva em consideração a percentagem de casas visitadas com larvas do mosquito Aedes aegypti. Os municípios classificados como de risco apresentam larvas do mosquito em mais de 3,9% dos imóveis pesquisados. É considerado estado de alerta quando menos de 3,9% dos imóveis pesquisados têm larvas do mosquito; e satisfatório quando o índice está abaixo de 1% de residências com larvas do mosquito.
Controle
Para controlar a proliferação do mosquito que transmite a dengue e a febre Chikungunya, a orientação dos especialistas é manter os quintais sempre limpos, recolher, eliminar ou guardar longe da chuva todo objeto que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos. O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos e descartado adequadamente, em depósitos fechados.
Depois da chuva, é recomendado fazer a vistoria no quintal e na casa para eliminar a água acumulada sobre lajes, calhas, tanques, pratinhos de vasos de planta. Baldes, potes, quartinhas, bacias, camburões e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d'água, devem ser mantidos limpos e fechados para evitar o risco de proliferação do mosquito.

Fonte: G1 CE

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