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quinta-feira, 20 de agosto de 2015

EM IGUATU - TETO DE AUDITÓRIO DESABA; NÃO HÁ FERIDOS

Foto: Honório Barbosa/DN
Iguatu. O teto do auditório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), na cidade de Iguatu, na região centro-sul do Estado, desabou no começo da manhã de ontem. O telhado, linhas, caibros e ripas vieram abaixo, esmagando cadeiras e mesas. Não houve vítimas, pois o acidente aconteceu por volta das 5h, e o prédio estava desocupado. O espaço foi inaugurado em dezembro do ano passado.
No início desta semana, houve reunião com 50 participantes e para hoje, quinta-feira (20), estava previsto encontro da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) para 60 pessoas.
"Foi um milagre ter desabado no momento em que não havia ninguém no auditório", disse o gerente regional da Ematerce, Joaquim Virgulino Oliveira Neto. "Já comunicamos o fato à diretoria administrativa e financeira da Ematerce".
No fim da tarde de ontem, o engenheiro civil da Ematerce, Pedro Eugênio de Freitas, chegou ao local para fazer o levantamento inicial. "Vou elaborar um laudo técnico. Por enquanto, não posso falar sobre as causas do desastre", afirmou.
De acordo com Freitas, a empresa responsável pela obra, JLPM, de Recife, já foi comunicada do fato e, nesta quinta-feira, deve enviar engenheiros para avaliar o acidente. "A obra está coberta por um prazo de cinco anos", esclareceu.
O supervisor regional da Adagri e inspetor regional do Médio Jaguaribe do Conselho Regional de Engenharia (Crea), Francisco Oscarito, disse que já comunicou o fato à Divisão de Engenharia do Crea e solicitou laudo técnico. "Pelo que conta, a obra não tinha registro no Crea local e não havia Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do engenheiro responsável pela construção do auditório", explica.
Inauguração
Em dezembro passado, o auditório foi inaugurado com a presença de diretores da Ematerce. A empresa responsável construiu o auditório e reformou outras unidades que integram o escritório regional do órgão. O valor da obra não foi divulgado.
Um funcionário que pediu para não ser identificado disse que, durante a construção do auditório, chegou a alertar que a tesoura que dá sustentação ao telhado estava mal instalada e que a madeira usada (linha) apresentava reduzida altura. Acredita-se que a tesoura não suportou o peso das telhas de cerâmica (barro).

Fonte: Diário do Nordeste

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