Foto: Tribuna do Ceará |
O
governador de Pernambuco, Eduardo Campos, selou um acordo de cessar-fogo com o
ex-ministro Ciro Gomes, o integrante do PSB que até agora expressou de forma
mais contundente sua discordância com o projeto de Campos de disputar a eleição
presidencial do próximo ano.
Em um
longo e discreto jantar no Recife os dois correligionários discutiram suas
divergências e fizeram um pacto para só definir no ano que vem se o partido
terá ou não um nome próprio na corrida presidencial.
Enquanto o
governador de Pernambuco trabalha com a hipótese de concorrer ao Palácio do
Planalto, Ciro e seu irmão, o governador do Ceará, Cid Gomes, declaram apoio
público à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Ciro
declarou seu apoio a Dilma novamente no jantar no Recife, mas deixou portas
abertas para eventualmente rever sua posição.
Detalhe: os dois combinaram
de conversar mais.
Campos
pediu que Ciro, que foi ministro da Integração Nacional no governo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de quem foi próximo no passado,
lidere no PSB debates sobre a economia e discuta alternativas para tirar o país
do ciclo de baixo crescimento.
Na
política eles reclamam da dependência de Dilma em relação ao PMDB, o parceiro
preferencial da coalizão governista. Essa relação, aliás, sempre foi criticada
pelo cearense.
Ambos
conversaram a sós e “desarmados”, conforme definiu um integrante da legenda. E
Ciro não apresentou resistência a um possível desembarque da Esplanada. Segundo
relatos, ele repetiu uma tese antiga: o PSB pode ajudar na governabilidade sem
cargos no governo…
Com informações da Folha de São Paulo.
Fonte:
Tribuna do Ceará (Jangadeiro).
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