Foto: Natercia Rocha/DN. |
A Justiça
Federal no Ceará proibiu a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
de cobrar taxas e firmar convênios com instituições privadas de ensino
superior. Segundo a ação, a UVA obteve autorização indevida para cobrar,
ilegalmente, taxas de alunos dos cursos de graduação e extensão, mesmo sendo
uma universidade pública, mantida pelo Estado.
Universidade
também atuava ilegalmente ao prestar serviços educacionais fora do Ceará.
A cobrança
era feita por meio de esquema de parceria firmada de forma ilegal com
instituições de ensino superior sem autorização da União. A universidade
também atuava ilegalmente ao prestar serviços educacionais fora do Ceará, por
meio de convênios firmados de forma irregular com instituições privadas de
ensino de outros Estados.
A decisão
judicial teve por base ação civil pública ajuizada em junho de 2009 pelo Ministério
Público Federal no Ceará (MPF/CE), em parceria com o Ministério
Público Estadual(MP/CE).
Universidade
fez mudança na personalidade jurídica
Para
burlar a proibição da cobrança de taxas, a UVA alterou sua personalidade
jurídica, segundo o procurador da República Alessander Sales.
"A
instituição age de forma absolutamente irregular e contrária ao ordenamento
jurídico pátrio ao se beneficiar de todos os privilégios legais concedidos aos
dois tipos de personalidade: público e privado", detalha trecho da ação
civil pública, também assinada pela promotora de Justiça Elizabeth Maria Almeida
de Oliveira.
Na
sentença o juiz Jorge Luis Girão Barreto proíbe as seguintes
instituições de promover seleções para o ingresso em seus cursos de nível
superior, em parceria com a UVA:
-
Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (Fametro)
- Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú (IVA)
- Instituto do Desenvolvimento, Educação e Cultura do Ceará (IDECC)
- Instituto Dom José de Educação e Cultura (IDJ)
- Instituto de Estudos e Pesquisas do Vale do Acaraú (IVA)
- Instituto do Desenvolvimento, Educação e Cultura do Ceará (IDECC)
- Instituto Dom José de Educação e Cultura (IDJ)
Procurada
pela reportagem, a pro-reitora de planejamento da UVA, professora Fátima Lúcia,
informou que a universidade não foi notificada oficialmente, e, por isso, não
se pronunciaria sobre o assunto.
Fonte:
Diário do Nordeste.
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