Foto: Gabriel Trindade/G1 |
Terreno em lote abandonado tem 'paredão' com várias marcas de tiros.
A Polícia
Civil encontrou no final da manhã desta quarta-feira (28), em um lote
abandonado do Bairro Nova Goianira, em
Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, partes do corpo de um homem ainda
não identificado dentro de uma cisterna de aproximadamente 30 metros de
profundidade. De acordo com delegado do Grupo Especial de Repressão e Combate
ao Crime Organizado (Gaeco) Alexandre Lourenço, uma testemunha indicou o local
como um cemitério clandestino usada por um grupo de extermínio denunciado na
região.
“Estávamos
investigando a denúncia de uma possível desova de corpos neste local, quando
encontrado o homem enterrado. Uma testemunha ouvida nas investigações nos disse
que pelo menos seis corpos foram jogados na cisterna", relatou Lourenço.
No local,
a Polícia Civil encontrou um sapato com partes dos ossos do pé. Segundo o
perito criminal Ricardo Matos, os restos mortais encontrados tinham cerca de
oito meses de deterioração. O material foi encaminhado para Instituto Médico
Legal (IML) de Goiânia, onde passará por exames periciais e de identificação.
Paredão
No terreno, os policiais também encontraram um muro que possivelmente serviria para “fuzilar” pessoas. "Foram extraídos 17 projéteis de arma de fogo, algumas cápsulas e alguns outro elementos", informou. Os projéteis foram levados para exame de perícia.
Lourenço não descarta a possibilidade do local ter sido usado pelo grupo para tortura. "Tem alguns sinais no chão e uma roupa que estava impregnada com uma substância que a gente não pode definir qual é, mas que se assemelha a sangue. Esses objetos foram apreendidos e encaminhados para o Instituto de Criminalística para que seja periciado". afirmou.
A polícia não apontou nenhum suspeito e disse apenas que trabalha nas investigações. "Esperamos identificar e tirar de circulação o grupo responsável por esses fatos".
No terreno, os policiais também encontraram um muro que possivelmente serviria para “fuzilar” pessoas. "Foram extraídos 17 projéteis de arma de fogo, algumas cápsulas e alguns outro elementos", informou. Os projéteis foram levados para exame de perícia.
Lourenço não descarta a possibilidade do local ter sido usado pelo grupo para tortura. "Tem alguns sinais no chão e uma roupa que estava impregnada com uma substância que a gente não pode definir qual é, mas que se assemelha a sangue. Esses objetos foram apreendidos e encaminhados para o Instituto de Criminalística para que seja periciado". afirmou.
A polícia não apontou nenhum suspeito e disse apenas que trabalha nas investigações. "Esperamos identificar e tirar de circulação o grupo responsável por esses fatos".
Fonte:
G1 GO
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Fotos: Gabriel Trindade/G1
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