Foto: Divulgação/O Povo. |
O papa
Bento XVI anunciou a renúncia ao cargo para o próximo dia 28. O conclave será
convocado na primeira metade de março para escolher o sucessor. “É possível que
aconselhemos Mahony a não vir, mas é preciso se: tratar-se de intervenção
privada da parte de alguém com grande autoridade”, afirmou De Paolis,
especialista em Direito Canônico.
“A prática
comum é recorrer à persuasão. Não podemos fazer mais para eventualmente
dissuadi-lo de ir votar”, acrescentou De Paolis, falando de uma “situação
desconcertante. Mas as regras em vigor devem ser cumpridas e o cardeal Mahony
tem o ‘direito-dever’ de participar e votar no próximo conclave” acrescentou.
De Paolis é jurista, presidente emérito da Delegacia de Casos econômicos e
comissário papal para os Legionários de Cristo.
De Paolis julga improvável que
o Papa Bento XVI venha a se envolver neste caso.
O sucessor
de Mahony à frente da Arquidiocese de Los Angeles, dom José Gomez, retirou-o de
todas suas antigas funções “administrativas e públicas”. O arcebispo emérito,
no posto até 2011, é acusado de ter acobertado dezenas de padres acusados de
pedofilia na década de 1980.
A
associação Católicos Unidos enviou uma petição na semana passada para se opor à
participação de Mahony no conclave. Em 2007, a Arquidiocese de Los Angeles
aceitou pagar 660 milhões de dólares a 500 vítimas de pedofilia. (das agências).
Fonte:
Jornal O Povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário