Foto: Rep TV GAzete/G1 |
O menino
nasceu com 3,620 quilos, mas 40 dias depois, devido à falta de ingestão de
alimentos, chegou ao hospital pesando dois quilos. De acordo com a enfermeira
Maristela Luppi, não há como negar o quadro de desnutrição da criança.
"Foi falta de comida, alimentação, leite adequado e cuidados
familiares", falou a enfermeira que cuidou do caso.
Moradora
de um assentamento do Incra, a mãe do bebê apontou a situação precária em que
vive como uma possível causa da morte. "Nós passamos fome.
Não temos
energia, fazemos tudo no escuro e usamos só lamparina", disse Rafaela
Correa, que alegou não ter recebido ajuda da comunidade onde mora.
A
gravidade do caso deixou a enfermeira indignada. "Você se sente impotente.
Ainda mais para nós, que temos toda uma estrutura familiar de vida, de saúde. A
gente sabe que a coisa está boa, que o governo tem feito tanto, mas deixa uma
criança dessa forma. Não dá para entender", lamentou Maristela.
Incra
Segundo o Incra, Rafaela pode ser uma agregada ou parente de uma assentada. Ou ainda, pode estar acampada e nestes casos órgão não tem gerência. Em nota, o Incra diz que todos os assentados são atendidos pelos programas do governo federal.
Segundo o Incra, Rafaela pode ser uma agregada ou parente de uma assentada. Ou ainda, pode estar acampada e nestes casos órgão não tem gerência. Em nota, o Incra diz que todos os assentados são atendidos pelos programas do governo federal.
Fonte:
G1
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