Foto Ilustrativa - Google Imagens. |
O acompanhamento, que vai durar até as crianças completarem 1 ano de vida, vai ajudar a definir melhor idade para aplicação de vacina contra a dengue.
Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco pretende descobrir como é o comportamento da dengue em bebês. Para isto, pesquisadores deverão acompanhar 400 bebês para investigar se algum tipo de vírus da doença incide mais entre os pequenos e por quanto tempo os anticorpos passados pela mãe protegem o bebê.
Com isso, os pesquisadores esperam ainda conseguir informações sobre a faixa etária em que a vacina contra a dengue deve ser aplicada, quando o imunizante estiver disponível no mercado. “Poderemos saber qual a melhor idade para vacinar, porque isso muda de um país para o outro”, disse a epidemiologista Cynthia Braga, coordenadora do trabalho.
No dia do parto, os pesquisadores vão colher sangue das mães e do cordão umbilical. Em metade dos bebês, serão coletadas amostras no segundo, sexto e décimo mês de vida. Nas outras 200 crianças, as coletas serão feitas no quarto, oitavo e décimo segundo mês.
Toda vez que os bebês ficarem doentes ou apresentarem febre, o sangue será coletado novamente pelo grupo de pesquisa para checar se estão com dengue. “[A dengue] Pode ser confundida com outras doenças, como uma gripe”, explicou a coordenadora. O acompanhamento vai durar até as crianças completarem 1 ano de vida.
De acordo com o último levantamento do Ministério da Saúde, divulgado em julho, foi constatado que das 310 mortes registradas no primeiro semestre deste ano, 73 foram em menores de 15 anos de idade (23,5%). Dos 8.102 casos graves no mesmo período, foram identificados 2.794 casos em crianças e adolescentes (34%). E, desde 2008, pelo menos 25% dos pacientes internados em decorrência da dengue têm menos de 15 anos de idade.
*Com Agência Brasil
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