Foto: Divulgação/SESA/Tribuna do Ceará |
Ariele Vitória Rocha Silva tem apenas três meses de idade. No dia 22 de outubro, ela se tornou a paciente mais jovem a ser transplantada no Hospital da Messejana, referência nas regiões Norte e Nordeste em transplantes cardíacos. Quase um mês depois, a bebê, internada desde os 15 dias de vida, recupera-se bem na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do hospital.
A mãe, Mirian da Silva Rocha, deixou a família e a irmã gêmea de Ariele no interior do Rio Grande do Norte para vir a Fortaleza acompanhar o tratamento da filha. “Quando soube que o coração havia sido doado para a minha filha fiquei sem ação, não sabia o que fazer primeiro. Foi muita emoção. Queria pular, chorar, agradecer, tudo ao mesmo tempo”, conta Mirian.
Ariele é de Paraú, Rio Grande do Norte, e chegou ao Hospital de Messejana com apenas 15 dias de vida. Aos dois meses, ela foi incluída na fila de espera pelo transplante de coração, segundo a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa).
“Ela nasceu com a síndrome do coração esquerdo hipoplásico e o tratamento convencional não apresentaria resultado. Assim, foi indicada ao transplante”, explica o cirurgião cardíaco Valdester Cavalcante, que realizou o transplante da criança.
Até a quinta-feira (17), o Hospital da Messejana já contabilizava 29 transplantes de coração. Cinco deles foram transplantes cardíacos pediátricos. Valdester ressaltou a importância de todos estarem atentos a possíveis doadores, principalmente em casos de doações de órgãos para crianças. Nesses casos, a compatibilidade do doador com o receptor pode ser mais restrita devido a fatores como peso e fator sanguíneo. “Agradecemos à família que foi sensível mesmo na dor e doou o coração para salvar a vida de Ariele”, destacou o cirurgião.
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Fonte: Tribuna do Ceará
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