Foto: Divulgação/DN |
No dia 20 de novembro de 1980, por volta da meia-noite, ocorreu um tremor de terra, conhecido localmente como “Terremoto de Pacajus”, e foi considerado o maior que já aconteceu nas regiões Norte e Nordeste, com magnitude de 5,2 na Escala Richter. Devido à ação da Natureza, 488 casas foram danificadas no epicentro do fenômeno registrado, na verdade, na localidade de Brito, no município de Cascavel, fronteira como o município de Chorozinho.
Francisco Brandão, chefe do núcleo de sismologia da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Ceará (CEDEC), explica que, em qualquer desastre natural, o batismo de um evento sísmico acontece em função da proximidade do local com o maior contingente populacional. Neste caso, foi a cidade de Pacajus, que contava com 46.976 habitantes, incluindo Chorozinho, então distrito do município, vindo a emancipar-se sete anos depois. Por isso, a confusão.
Ainda sobre a ocasião, o especialista em sismologia, que fez uma pesquisa no local durante o fenômeno, reforça que não houve óbito. No entanto, diz que teve vítimas de toda ordem. “Houve pessoas com clavícula e nariz quebrados, além de incêndios. Nos anos 80, ainda tinha geladeira que era movida a querosene e, quando o eletrodoméstico caiu, devido ao tremor, automaticamente pegou fogo. O Governo do Estado montou barracas para dar assistência à população, além de também recuperar as casas no local do epicentro. O terremoto foi em um raio de 600km. Chegou lá em Teresina, no Piauí”, contou ele.
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Fonte: Diário do Nordeste
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