Foto: Wojtek
Radwanski/AFP/G1 |
Cerca de 200 vítimas do regime comunista estariam enterradas ali.
Depois de
mais de um ano, chegou ao fim nesta segunda-feira (13) o processo de exumação
de um túmulo coletivo da era stalinista no cemitério militar de Varsóvia,
capital da Polônia.
Acredita-se que o túmulo tenha restos mortais de cerca de 200 pessoas, vítimas
do regime comunista na Polônia durante o regime pós-Segunda Guerra Mundial.
"Durante
a primeira etapa de trabalho no último verão, conseguimos exumar os restos de
mais de cem vítimas", disse à AFP Krzysztof Szwagrzk, um oficial do
Instituto da Memória Nacional que acompanhou o projeto.
No ano
passado, o instituto exumou restos mortais de 117 supostas vítimas de uma era
de terror stalinista que durou de 1948 a 1956 e caçou partidários antinazistas
e antisoviéticos poloneses.
Os restos foram removidos para o teste de DNA do
Cemitério Militar de Powazki, na região central da capital polonesa.
O objetivo
do projeto é encontrar os restos mortais do general Emil Fieldorf, chefe da
resistência armada antinazista da Polônia, e de Witold Pilecki, um partidário
polonês que se infiltrou voluntariamente no campo de concentração de Auschwitz
com a intenção de divulgar o que viu.
Depois da
guerra, os dois heróis da resistência foram acusados de traição e sentenciados
à morte pelas autoridades comunistas na Polônia, fiéis ao ditador soviético
Josef Stalin.
Fonte:
G1
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Fotos: Wojtek
Radwanski/AFP/G1
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