Foto: Divulgação. |
Um
homicídio foi registrado na madrugada desta quarta-feira dentro de uma cela na
cadeia pública de Crato. A permanência do jovem Joserlandio Amorim de Brito, de
21 anos, no cárcere não chegou a 20 horas e o mesmo tombou morto após luta
corporal. A direção do presídio não passou qualquer informação para a Imprensa
se limitando a comunicar o fato à polícia que se encarregou de convocar o
rabecão para conduzir o corpo ao Instituto Médico Legal (IML) a fim de ser
necropsiado.
Ele
é réu confesso no assassinato da ex-mulher Maria Alana Gomes de Lima, de 18
anos, que foi sepultada hoje em Crato. A única informação chegada é que
Joserlandio estava em uma cela com outros cinco detentos os quais chegaram a
demonstrar revolta pela frieza e brutalidade como o assassinato da garota foi
praticado. Pela madrugada, um deles apanhou uma arma artesanal e o conflito
começou. A cada tentativa de defesa, a vítima era golpeada e foram sete
perfurações de “cossoco”.
O
assassinato de Alana Gomes em um imóvel da Rua Professora Adalgisa Gomes de
Matos (Parque Recreio), causou grande repercussão em todo o Cariri.
Ela foi
atraída à casa de Joserlandio para tratar sobre a festa do primeiro ano do
filho do casal mesmo já estando separados e a jovem reclamando o atraso de seis
meses da pensão alimentícia. Tal conflito já tinha resultado em ameaças de
morte contra sua sogra e agressões na ex, ficando preso quatro meses por crime
contra a Lei Maria da Penha.No reencontro de segunda-feira, ele praticou sexo com Alana, conforme revelou à polícia, matou a garota asfixiada e ocultou o cadáver sob sua cama antes do retorno de familiares seus ao imóvel. A cabeça dela estava envolta por uma fita adesiva plástica e transformada em uma espécie de múmia além dos pés e mãos amarrados com fios. Na madrugada de ontem, enquanto os parentes dormiam, apanhou uma enxada e jogou o corpo nas costas saindo de casa.
O acusado se dirigiu até uma área de brejo num matagal perto de um campo de futebol e providenciou o enterro em meio à escuridão e o silêncio da madrugada. Barulho apenas da enxada cavando a sepultura de Alana com cerca de um metro de profundidade para, novamente, ocultar o cadáver. Com o desaparecimento da garota, as suspeitas recaíram contra Joserlandio que confessou friamente à polícia todos os detalhes da trama.
Fonte:
Miséria, via Camocim Policia 24hs.
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