Foto: Ag. Espacial Eurpeia/BBC |
Um novo
estudo sugere que se o problema do excesso de detritos no espaço não for
resolvido, algumas órbitas de satélites ficarão extremamente perigosas nos
próximos 200 anos.
Os
pesquisadores preveem a ocorrência de colisões catastróficas a cada período de
entre cinco e nove anos em altitudes usadas principalmente para observar a
Terra.
Os cientistas,
que realizaram o estudo para o Comitê de Coordenação de Agências para Destroços
Espaciais (IADC, na sigla em inglês), afirmaram que esta é uma previsão
otimista, pois o problema poderá ser bem mais grave.
As
agências espaciais contribuíram para esta pesquisa cada uma com seus especialistas
e metodologia própria para criar um modelo do ambiente espacial no futuro.
Simulações
Os cientistas envolvidos se concentraram em órbitas baixas da Terra -- a menos de 2 mil quilômetros de altitude. Esta área é onde operam a maioria das missões que enviam dados de observação da Terra.
Os cientistas envolvidos se concentraram em órbitas baixas da Terra -- a menos de 2 mil quilômetros de altitude. Esta área é onde operam a maioria das missões que enviam dados de observação da Terra.
Todos os
seis modelos criados pelos grupos de cada agência tiveram conclusões
semelhantes, de que haverá um aumento constante do número de objetos de dez
centímetros ou maiores em um período de 200 anos.
Este crescimento
foi gerado principalmente pelas colisões entre objetos em altitudes entre 700 e
1.000quilômetros.
A projeção
mais baixa foi de um aumento de 19% destas colisões, a previsão mais alta foi
de um aumento que chega a 36%, médias conseguidas a partir de centenas de
simulações.
O trabalho
de simulações e projeções partiu de pressupostos otimistas.
Um deles
foi de que os países seguirão em pelo menos 90% a chamada "regra dos 25
anos", o limite imposto para que as agências espaciais do mundo retirem da
órbita os equipamentos que já completaram suas missões.
Outro é a
suposição de que não haverá mais explosões de tanques de combustíveis ou de
pressão que ainda tenham combustível ou de baterias velhas, uma das causas do
aumento de destroços no espaço.
Fonte:
G1
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