Foto: Superinteressante. |
Publicada na revista científica Plos One, a pesquisa constata que dentro de 70 anos o café arábica – principal espécie produzida no mundo, que inclusive representa mais de 75% da safra brasileira do grão – pode sumir do cardápio. O culpado? Novamente ele, o aquecimento global.
Se o aumento da temperatura continuar subindo no ritmo atual, até 2080, entre 38 e 99,7% das áreas consideradas adequadas para o cultivo do café arábica desaparecerão. E está cada vez mais difícil acreditar que vamos conseguir desacelerar significativamente o ritmo das emissões globais de gases de efeito estufa. Sabia que em 2011 batemos um novo recorde na liberação de CO2?
Para salvar o “cafezinho de todo dia”, o jeito será apostar todas as esperanças na tecnologia. Para seguir trabalhando, os produtores terão que criar lavouras artificiais, que reproduzam as condições de clima ideais para o cultivo do grão – temperatura entre 19 e 21ºC e altitude superior a 800 metros. Mas isso, claro, implicaria no aumento do preço da bebida.
Será que, correndo o risco de ficar sem um cafezinho ao acordar ou depois das refeições, mais pessoas se animam a fazer a sua parte para combater o aquecimento global?
Confira o estudo O Impacto das Mudanças Climáticas no Coffea arabica, em inglês.
Foto: Ivan Dias.
Fonte: Revista Superinteressante.
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