Foto: Wilson Gomes/Diário do Nordeste. |
O terremoto não chegou a afetar as casas da cidade, nem causar danos humanos. Mas o fato que chama a atenção da RSisne é que a informação primeira da Defesa Civil de Sobral era que o tremor tinha acontecido no Distrito de Taperuaba.
"Procurando um possível evento, não confirmado, que teria sido sentido em Taperuaba, conforme informaram ao sub-tenente Marcos Costa, da Defesa Civil de Sobral, nos deparamos com um outro evento ocorrido a mais de 100 quilômetros de Sobral. Esse sismo teve seus parâmetros preliminares determinados: magnitude 2.5; hora de origem; epicentro próximo a Barroquinha", relatam os pesquisadores da RSisne.
O abalo de Barroquinha foi registrado pelas estações sismográficas da RSisne instaladas em Sobral e Morrinhos. Este foi o segundo abalo do ano maior de 2 graus na Zona Norte cearense. O primeiro foi verificado no Distrito de Jordão, em Sobral, no dia 24 de janeiro, quando atingiu 2.1 graus. O abalo foi sentido a uma hora e 41 minutos da madrugada do dia 24 de janeiro. Naquela oportunidade, a RSisne informava que a atividade sísmica em Jordão está presente desde 2008, quando ocorreu um tremor de magnitude 4.2 em maio de 2008. A RSisne destaca ainda que há uma falha ativa denominada de Falha do Riacho Fundo, na Serra da Meruoca.
Abalo
Os pesquisadores agora se debruçam para estudar o abalo de Barroquinha que ainda não tinha registrado nenhum epicentro. A RSisne se dedica também a levantar dados sobre os abalos ocorridos no ano passado com mais frequência em Santana do Acaraú e Morrinhos. Os estudos ainda são preliminares, mas apontam para o surgimento de novas fendas na Zona Norte, que é considerada pelos estudiosos da RSisne como a segunda de maior atividade no Nordeste. Ela perde apenas para a região da Bacia Potiguar, entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.
A RSisne nos últimos dias vem registrando abalos maiores que cinco graus de magnitude na Cordilheira Meso-Oceânica. "A Cordilheira Meso-Oceânica tem se mostrado bastante ativa nas últimas semanas, com sismos próximos à ilha de Ascensão e ao arquipélago de São Pedro e São Paulo", relata a RSisne em seu blog Sismos do Nordeste. Para os pesquisadores há possibilidade de esses terremotos afetarem o Nordeste brasileiro. "Há uma hipótese que a atividade sísmica na Cordilheira Meso-Oceânica influencia diretamente a atividade sísmica no Nordeste do Brasil", afirma.
Mais informações:
Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil
Blog Sismos Nordeste (http://www.sismosne.blogspot.com)
Abalo
Os pesquisadores agora se debruçam para estudar o abalo de Barroquinha que ainda não tinha registrado nenhum epicentro. A RSisne se dedica também a levantar dados sobre os abalos ocorridos no ano passado com mais frequência em Santana do Acaraú e Morrinhos. Os estudos ainda são preliminares, mas apontam para o surgimento de novas fendas na Zona Norte, que é considerada pelos estudiosos da RSisne como a segunda de maior atividade no Nordeste. Ela perde apenas para a região da Bacia Potiguar, entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.
A RSisne nos últimos dias vem registrando abalos maiores que cinco graus de magnitude na Cordilheira Meso-Oceânica. "A Cordilheira Meso-Oceânica tem se mostrado bastante ativa nas últimas semanas, com sismos próximos à ilha de Ascensão e ao arquipélago de São Pedro e São Paulo", relata a RSisne em seu blog Sismos do Nordeste. Para os pesquisadores há possibilidade de esses terremotos afetarem o Nordeste brasileiro. "Há uma hipótese que a atividade sísmica na Cordilheira Meso-Oceânica influencia diretamente a atividade sísmica no Nordeste do Brasil", afirma.
Mais informações:
Rede Sismográfica do Nordeste do Brasil
Blog Sismos Nordeste (http://www.sismosne.blogspot.com)
Fonte: Diário do Nordeste.
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