Foto: Divulgação - Google Imagens. |
A folia carioca acabou oficialmente na terça, mas o clima de folia segue no Rio de Janeiro. A quarta, mesmo sendo de cinzas, ainda foi motivo de comemoração para muita gente. Menos para a torcida do Flamengo. A equipe rubro-negra fez bonita apresentação, mas não o suficiente para superar o conjunto e a harmonia do Vasco. Na semifinal da Taça Guanabara, disputada no Engenhão, o bloco que segue fazendo festa é o cruz-maltino: 2 a 1. O resultado encerra um jejum de quase três anos sem vitória do Gigante da Colina no “Clássico dos Milhões” e mantém os 100% de aproveitamento do time no torneio.
Rei da bateria vascaína, Juninho teve boa atuação e travou grande duelo com Felipe. Do outro lado do campo, Vagner Love e Dedé disputavam lance a lance com muita vontade. O Mito foi melhor, mesmo com o gol do camisa 99. Mas o que pesou para a vitória cruz-maltina foi a força de sua comissão de frente. Alecsandro, artilheiro do Estadual, fez o primeiro, e Diego Souza, o segundo do triunfo.
Na ressaca do carnaval, teve destaque até para quem desafinou. Deivid, com o gol aberto em sua frente, quando o jogo estava 1 a 1, conseguiu acertar a trave e teve seu nome gritado pela torcida rival. Com ironia, as arquibancadas cruz-maltinas pediram o atacante na Seleção.
A festa vascaína segue até domingo, quando disputa a final contra Botafogo ou Fluminense. Os dois times se enfrentam nesta quinta-feira, também no Engenhão, na segunda semifinal da Taça Guanabara. Já o Flamengo, que perdeu uma invencibilidade de 21 meses sem ser derrotado em clássico, volta a campo na próxima quarta-feira, contra o Boavista, na primeira rodada da Taça Rio.
Baterias a toda vaporAs duas equipes entraram em campo com toda a raça para fazer bonito em frente aos jurados/torcedores. Nem precisou de esquenta. Em poucos minutos, os principais destaques de cada equipe já mostravam que tinham sido boas apostas de seus diretores. Vagner Love, que foi dos jogadores que mais aproveitaram a folia carioca, deu uma sambadinha na frente da área vascaína e com a ginga de corpo tirou Fagner de sua frente. Com precisão, bateu de perna esquerda, sem chance para Fernando Prass. Festa no bloco vermelho e preto logo no primeiro lance da partida.
Baterias a toda vaporAs duas equipes entraram em campo com toda a raça para fazer bonito em frente aos jurados/torcedores. Nem precisou de esquenta. Em poucos minutos, os principais destaques de cada equipe já mostravam que tinham sido boas apostas de seus diretores. Vagner Love, que foi dos jogadores que mais aproveitaram a folia carioca, deu uma sambadinha na frente da área vascaína e com a ginga de corpo tirou Fagner de sua frente. Com precisão, bateu de perna esquerda, sem chance para Fernando Prass. Festa no bloco vermelho e preto logo no primeiro lance da partida.
A nota dez conquistada tão rapidamente pelo adversário deixou a agremiação cruz-maltina nervosa. Nervosos, os ritmistas vascaínos tinham dificuldade de se encontrar no samba. Mas para isso que serve o Rei da bateria. Com um chute forte de fora da área, Juninho assustou Felipe, que soltou a bola nos pés de Alecsandro. O artilheiro do Estadual não perdeu a chance e fez a festa mudar de lado. Tudo isso antes da parada técnica para hidratação.
Os dois times seguiram apostando na força do conjunto para tentar chegar ao gol. Juninho e Fagner arriscaram de longe e assustaram Felipe. Na resposta, Ronaldinho cruzou para Deivid, mas a cabeçada parou nas mãos de Fernando Prass.
Mas o dia não era apenas dos passistas do ataque. Os goleiros também queriam mostrar que têm samba nas mãos. Felipe fez uma defesaça após troca de passes entre Feltri e Juninho. O camisa 8 bateu dentro da área, colocado, mas teve seu chute parado. O camisa 1 rubro-negro fez ainda mais duas grandes defesas em chute de Diego Souza dentro da área e, mais uma vez, do Reizinho, que tentou de fora. Prass brilhou do outro lado em chute cruzado de Deivid, após passe de longe de Renato.
O jogo era bonito, e a vibração nas arquibancadas era digna dos melhores desfiles. Mas sempre tem quem desafine. Em escanteio, Diego Souza ficou desmarcado, mas cabeceou para fora. E teve quem fizesse pior. Muito pior. Léo Moura ganhou de Rodolfo, tocou por baixo das pernas de Prass e deixou Deivid com o gol aberto em sua frente. O atacante conseguiu o mais difícil que foi acertar a trave. Ganhou vaias da torcida do Flamengo e gritos de “incentivo” da do Vasco. A torcida cruz-maltina ficou tão satisfeita com a exibição do atacante que, ironicamente, pediu sua convocação para a Seleção.
Ritmo diminui, Diego aparece e fecha o enredo da vitória
Ritmo diminui, Diego aparece e fecha o enredo da vitória
A segunda parte do jogo começou com as duas equipes segurando o ritmo. A correria diminuiu, mas não houve ganho na evolução. Barbio e Alecsandro fizeram grande jogada e o Cabeleira da Colina caiu na área. O Vasco pediu pênalti. Pouco depois, Léo Moura invadiu a área cruz-maltina e foi ao chão. Dessa vez, o Flamengo pediu a penalidade máxima. Ninguém conseguiu convencer o juiz que o rival merecia ser punido.
Com poucos lances dignos de nota, os dois técnicos decidiram lançar outros destaques em campo. Juninho deixou o campo para a entrada de Felipe. Deivid foi substituído por Botinelli. A torcida do Vasco aplaudiu os dois jogadores substituídos, embora não tenha gostado da saída do Reizinho. William Barbio sentiu cãibras e também precisou ser substituído. Kim entrou em seu lugar.
Com as mudanças, o Vasco perdeu força no meio. O Flamengo passou a igualar as ações e teve boas chances com Love e Ronaldinho. O camisa 99 recebeu na área e, mesmo marcado, conseguiu chutar. A bola foi para fora. O mesmo destino teve uma cabeçada de R10 minutos depois.
O Vasco seguia fazendo seu desfile de passes em busca de uma boa jogada. E ela saiu como uma surpresa de Paulo Barros, carnavalesco da Unidos do Tijuca, escola com ligação com o Gigante da Colina. Fagner, quando menos se esperava, foi para o meio, tocou para Kim na direita e correu para a área. O atacante cruzou na medida e o lateral cabeceou com força. Felipe defendeu, mas deu rebote. Diego Souza, que estava desaparecido no enredo cruz-maltino, apareceu para garantir o gol da vitória de cabeça.
Joel ainda lançou Negueba para tentar dar mais força ao seu setor ofensivo. O Flamengo até dominou, teve algumas chances, mas nenhuma que realmente tenha obrigado Fernando Prass a realizar grande defesa. A quarta-feira foi mesmo de cinzas para o Rubro-Negro.
Fonte: Globoesporte.com
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