Foto: Divulgação/DN |
Ajudar o País a enfrentar o surto de doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, principalmente o zika, por meio de parcerias e fomento a pesquisas e em programas de responsabilidade social, é o objetivo da nova ação promovida pela Johnson & Johnson.
"Trata-se de uma questão de emergência pública, principalmente na região Nordeste", justifica Renard Aron, vice-presidente de Relações Governamentais da Johnson & Johnson para a América Latina em entrevista ao Diário do Nordeste.
Difundir informação
Em função da relevância e complexidade do tema, cujas taxas de incidência do zica vírus continuam em ascensão em todo o País, três setores da companhia uniram esforços, recursos e conhecimento para viabilizar iniciativas e construir colaborações com parceiros locais com foco no enfrentamento da doença.
De forma holística e coordenada, explica Renard Aron, foi criado um grupo de trabalho que atuará em três vertentes. A primeira visa desenvolver um programa para apoiar o pré-natal e o neonatal de gestantes de bebês com microcefalia nas regiões mais críticas do Brasil.
A segunda frente (de informação e prevenção) objetiva prover informação qualificada a fim de capacitar farmacêuticos de todo o País na identificação de sintomas e na orientação da população. Renard Aron destaca que será realizado um trabalho intenso e que se encontra na fase de discussão preliminar. A meta, informa, é desenvolver material informativo (manuais) que ajude na prevenção e nos cuidados junto ao consumidor final.
A informação será um dos principais pilares em todas as fases da ação. Além dos materiais a serem disponibilizados à população (via profissionais farmacêuticos), a intenção é facilitar o acesso aos protocolos oficiais da Anvisa e do Ministério da Saúde voltados para a área de atuação dos farmacêuticos.
Esse conjunto de medidas, a serem viabilizados nos próximos meses, reunirá profissionais expertises e com know-how no enfrentamento (prevenção e tratamento de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, principalmente o zica vírus) e, em seguida, avaliar quais tecnologias serão empregadas.
Programa de humanização
Em 2014, outra ação da J&J capacitou mais de 700 profissionais de saúde e impactou 73 serviços de saúde. Esses foram alguns dos resultados do Programa de Humanização, realizado pela J&J durante a Copa do Mundo com objetivo de contribuir para melhorar o atendimento aos pacientes do SUS na forma de acesso a tratamento digno, eficiente e de qualidade.
Foram quatro eixos de atuação: oficinas de capacitação e desenvolvimento de planos de humanização de áreas críticas (emergência, UTI e maternidade); programa de formação em Humanização na Residência Médica no Brasil; e modelo de trabalho humanizado para do tratamento de pacientes vivendo com HIV/AIDS.
Três frentes
Pesquisa & Desenvolvimento: O objetivo é identificar possíveis parcerias em inovação com pesquisadores locais para desenvolvimento de soluções futuras para o combate ao zika;
Informação & Prevenção: Prover informação qualificada para capacitar farmacêuticos de todo o País na identificação de sintomas. O foco é ajudar esses profissionais a prestar orientação à população sobre a doença e as formas de prevenção;
Cuidado de gestantes e bebês: Desenvolver um programa para apoiar as fases do pré-natal e o neonatal das famílias de gestantes de bebês com microcefalia nas regiões mais críticas do Brasil.
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/vida/doencas-transmitidas-pelo-aedes-aegypti-1.1567635
Fonte: Diário do Nordeste
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