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Sarampo é uma doença infecciosa grave, transmissível e contagiosa.
O Ceará já tem 32 casos de sarampo confirmados apenas em 2015, de acordo com boletim divulgado nesta sexta-feira 13) pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Os casos foram registrados em 12 municípios, incluindo Fortaleza. Outros 68 casos são investigados, segundo a Secretaria. Desde que o surto de sarampo começou, em dezembro de 2013, já foram registrado 728 casos da doença em todo o Estado. Na semana passada, a Secretaria havia confirmado 27 casos de sarampo no Ceará.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. De acordo com especialistas, essa forma de transmissão é responsável pela elevada contagiosidade da doença. Entre os sintomas da doença estão febre, tosse, manchas brancas na parte interna das bochechas, coriza, conjuntivite, mal-estar e perda de apetite.
De acordo com a Sesa, entre os casos conformados, 27,4% são menores de um ano de idade, dentre estes, 35,3% são menores de seis meses de idade e 65,5% têm entre seis meses e um ano de idade. O município de Massapé possui a maior incidência de casos de sarampo do 100 mil habitantes (352,4), seguido por Uruburetama (300,7). Forquilha (80,2), Martinópole (57,4),Senador Sá (56,8), Sobral (43,0) e Meruoca (42,7). A incidência no Ceará é de 8,2.
Em janeiro, representantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde se reuniram em Fortaleza para discutir a quantidade de casos de sarampo no Ceará. Segundo o Ministério da Saúde, o estado pode tirar das Américas o status de área livre do vírus do sarampo caso a doença não seja contida. “É um momento de concentrarmos esforços. Crianças de 6 meses até 5 anos devem estar devidamente vacinadas”, afirmou a coordenadora nacional de imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues.
Vacina
A vacina é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunodeprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.
A principal forma de prevenção é a vacinação, por meio da tríplice viral disponível nos postos de saúde durante todo o ano. “Se a pessoa não sabe se tomou a vacina tríplice viral, se não sabe se teve sarampo na infância e não tem nenhum comprovante de vacina, deve procurar um posto de saúde para se vacinar”, alerta Renata Dias, assessora técnica de Imunização da Secretaria de Saúde do Município (SMS).
Fonte: G1 CE
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