Foto: Blue Star Line/Divulgação/DN |
O responsável pelo projeto é o bilionário australiano Clive Plamer, que está prometendo entregar aos passageiros um navio praticamente idêntico ao seu antecessor, mas com todos os itens de segurança dos transatlânticos modernos, a fim de evitar o que aconteceu com primeira versão, que naufragou em 1912 deixando mais de 1.500 mortos.
O Titanic II será administrado pela empresa de cruzeiros marítimos Blue Star Line. Quase tudo na embarcação será como no original. Os passageiros serão divididos em Primeira, Segunda e Terceira classes. O glamour será mantido nas réplicas de cabines – as da primeira classe terão decoração será baseada no Império de Luis XVI e no Renascimento italiano -, no refeitório da tripulação e na famosa escadaria, uma das principais marcas do Titanic. Até a sala para fumantes e a academia serão reproduzidas.
Haverá também uma piscina nos mesmos moldes da primeira versão, o que então ainda era uma grande novidade, assim como um banho turco, uma espécie de sauna.
E quem quiser se sentir totalmente integrado ao clima nostálgico poderá vestir roupas de época que poderão ser alugadas pelos passageiros.
Tecnologia: o que deve sofrer alteração
Alguns detalhes, no entanto, sofrerão mudanças, tanto pelos avanços da tecnologia, quanto pela segurança. Apesar de ter o mesmo comprimento do original, 300 metros, o novo navio será um pouco mais largo, para melhorar sua estabilidade. A sala de comando será modernizada e as peças de época servirão só de ilustração.
O ponto que mais fez diferença no naufrágio foi mudado, até porque depois do acidente de 1912 as próprias regras náuticas foram alteradas.
Enquanto no original os botes salva-vidas não comportavam todos os passageiros, no Titanic II estarão disponíveis 18 botes modernos com capacidade de levar mais do que os 2.435 passageiros e os 900 tripulantes que caberão a bordo.
Repercussão
A badalação em torno do projeto já começou. O Titanic II será o cenário de um documentário e de um longa-metragem. O responsável pelo projeto confirmou que, devido ao interesse na embarcação, registrará a marca Palmer Pictures para filmar a viagem inaugural. De acordo com ele, a ideia é fazer uma grande produção cinematográfica, assim como um documentário da primeira travessia com passageiros.
Valores
Quanto tudo isso vai custar? Bem, Palmer faz segredo sobre o quanto gastará no design e na construção da embarcação, que estão sob responsabilidade da finlandesa Deltamarin e da chinesa CSC Jinling Shipyard, respectivamente.
Fonte: Diário do Nordeste
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Fotos: Blue Star Line/Divulgação/DN
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