Foto: Divulgação/DN |
A Central da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) foi informada por populares que, supostamente, havia sido encontrados os restos mortais de uma pessoa que estaria desaparecida há mais de um ano. No local informado, os policiais se surpreenderam ao ver o estado em que o corpo se encontrava: deitado em uma rede onde, aparentemente, estaria desde que morreu.
De acordo com o inspetor Jackson Freitas, do 1º DP (Monte Castelo), que atendeu a ocorrência, a vítima foi identificada como Marcos de Souza Lima, de 41 anos e, segundo seus familiares, estava desaparecido há 1 ano e 3 meses. Sua ossada foi encontrada na casa onde ele residia.
Ainda de acordo com o inspetor, o homem morava sozinho no andar superior da casa, enquanto os demais familiares moravam, separados, no andar inferior. Indagado sobre como familiares e vizinhos não perceberam o mau cheiro do corpo em decomposição, Jackson afirma que vizinhos chegaram a reclamar do odor, porém acreditavam se tratar de algum animal morto.
Causa desconhecida
Devido ao alto grau de decomposição do corpo, já entrando em estado esquelético, não foi possível identificar, a partir da perícia preliminar, comumente realizada em casos de homicídios, o que teria ocasionado a morte da vítima. Por tanto, as causas e o período em que o fato aconteceu serão apontados após um exame especializado a ser realizado na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
O caso deverá ser investigado pela Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O primeiro passo a ser descoberto é a causa da morte de Marcos de Souza. Caso se comprove que ele foi vítima de homicídio, o objetivo será identificar motivação e autores. Os familiares e vizinhos da vítima deverão ser ouvidos para auxiliar na investigação. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso.
Fonte: Diário do Nordeste
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