Foto: Divulgação |
Segundo a Ação Civil Pública, ajuizada pelo Ministério Público Estadual, havia "fortes indícios de corrupção e má gestão administrativa" na unidade policial gerenciada por Milson.
Milson Teixeira afirmou que nenhuma das afirmações são verdadeiras e que irá provar que não cometeu as transgressões citadas pelo MP. "Sou profissional de Polícia há 34 anos e nada existiu neste tempo, que desabonasse minha conduta moral e social", disse Teixera.
Segundo o MP, durante uma vistoria na Delegacia foi verificado indícios de liberações de veículos apreendidos, sem ordem judicial, mediante a cobrança de propina.
Os veículos apreendidos estariam depositados no pátio da Delegacia de forma aleatória sem livro de controle de material apreendido, assim como armas que estariam espalhadas no chão do gabinete do delegado e bebidas alcoólicas no ambiente de trabalho.
Já o delegado disse que "os veículos apreendidos na Delegacia foram liberados atendendo formalidades administrativas e legais, mediante termo de restituição e requisição de perícia. Outros, foram liberados atendendo a decisões judiciais".
Segundo Milson Teixeira, os veículos não estavam espalhados no pátio, mas enfileirados e organizados, no quintal do imóvel, que era o único espaço disponível. Teixeira afirmou que as armas estavam enroladas nos ofícios de encaminhamento à Justiça. Ele afirmou também, que existe livro de controle de materiais e que as duas caixas de cerveja encontradas em seu gabinete eram dele, mas que nunca bebeu no local de trabalho.
Fonte: Diário do Nordeste, via Diassis Lira
Nenhum comentário:
Postar um comentário