Foto: Alex Costa/DN |
Em frente à Estátua de Iracema, um dos principais pontos turísticos da cidade, o acidente complicou a vida de quem precisa passar pelo local. Turistas tiveram dificuldades para sair dos hotéis, e o trânsito ficou complicado na região.
"Assim fica difícil trabalhar, porque basta uma chuvinha para a cidade ficar assim e isso é péssima imagem para Fortaleza", reclama o taxista Humberto Ismael Dias.
Em outro ponto, o alagamento na Avenida Beira-Mar entre as ruas João Cordeiro e Ildefonso Albano provocou muitos problemas. O trânsito ficou lento e um veículo quebrou, aumentando a confusão. "Só Deus para olhar por nós, porque se não chove, a gente ora pedindo chuva.
Quando isso acontece, olha aí os transtornos e sofrimento", desabafa o aposentado José Rodrigues de Oliveira.
O trecho faz parte do itinerário de blocos e brincantes do Pré-Carnaval de Fortaleza. "Espero que volte a fazer sol, porque tenho medo do que pode ocorrer se continuar chovendo", afirma a comerciante Maria Aparecida do Nascimento.
Precipitação
Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a coleta no posto da Água Fria foi a que apresentou o maior valor acumulado de precipitação em Fortaleza. Por outro lado, o posto do Pici registrou 14,1mm. A temperatura variou entre 25ºC e 29ºC.
No Estado, Canindé foi o município com mais chuva: cerca de 63,6mm. Aracoiaba e Jati completam a lista das cidades com precipitação superior a 50 mm. No total, 113 municípios cearenses registraram chuvas nesse período. No acumulado de janeiro, o maior volume pluviométrico foi registrado em Acopiara, com 205mm, seguida de Itapipoca, com 185,6mm.
De acordo com a Funceme, a nebulosidade está associada a áreas de instabilidade atmosférica ocasionadas pela proximidade da Zona de Convergência Intertropical do Nordeste brasileiro. Apesar dos registros de chuva, a Funceme ratifica o prognóstico divulgado no último dia 21 de janeiro, com maior probabilidade de precipitações abaixo da média nos meses de fevereiro, março e abril.
"Com essa previsão climática, não estamos dizendo que não choverá. Haverá, sim, algumas precipitações em todas as regiões do Ceará, mas o acumulado das chuvas nos três meses deve ser menor que a média histórica", explica a meteorologista Cláudia Rickes.
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Fonte: Diário do Nordeste
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