Foto: Divulgação/Jangadeiro |
Em todo o país, o índice de mortalidade infantil, que é o número de óbitos de menores de 1 ano de vida para cada 1.000 nascidos vivos, reduziu 75% nos últimos 33 anos. Foi o melhor desempenho entre os países da América latina e Caribe.
No Ceará, essa taxa recuou 82,3%, caindo de 91,6 em 1990 para 16,2 em 2013.
Reconhecimento
A Unicef cita as campanhas de aleitamento materno e de vacinação infantil no Brasil como medidas que contribuíram para salvar essas crianças, mas o destaque mesmo ficou por conta de uma iniciativa que nasceu no Ceará em 1988, e que depois virou modelo mundial das Nações Unidas: o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
Diz a instituição, em sua página na internet: “O programa agentes comunitários de saúde no Brasil , que começou no estado do Ceará, em 1988 – tem sido um dos fatores mais importantes na redução da mortalidade em crianças menores de 5 anos em todo o país. Através de visitas às famílias, com orientações sobre a importância da amamentação, da higiene e vacinação, os agentes de saúde têm sido fundamentais para reduzir a mortalidade infantil causada por pneumonia, diarreia, desnutrição, sarampo e outras doenças evitáveis.”
IBGE
O relatório da Unicef vem confirmar o levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto passado. Também aí o Ceará desponta com números positivos, registrando uma queda de 30% na taxa de mortalidade infantil no Ceará entre 1980 e 2010.
Agentes de Saúde
O programa Agentes Comunitários de Saúde no Ceará foi criado em 1998 na gestão do ex-governador Tasso Jereissati. Um ano antes, o médico sanitarista Carlile Lavor, então secretário estadual da Saúde, contratou seis mil agentes comunitários de saúde para um trabalho emergencial, que deveria durar um ano.
Devido ao bons resultados, em 1988 a iniciativa se transformou em programa permanente e, em 1994, foi adotado pelo Ministério da Saúde com o nome de Programa de Saúde da Família (PSF).
Fonte: Tribuna do Ceará (Jangadeiro).
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