Foto Ilustrativa. |
Em testes realizados com pacientes, a vacina conseguiu controlar temporariamente a replicação viral com uma redução máxima da carga viral superior a 90% com relação à carga inicial. Esta situação é similar à resposta obtida com uma monoterapia com medicamentos antirretrovirais", segundo um comunicado do hospital Clinic.
No entanto, a vacina só consegue controlar o vírus durante o máximo de um ano, após o que os doentes precisam voltar a tomar remédios antirretrovirais. Por esta razão, a equipe vai trabalhar para combiná-la com outras medidas.
Apesar disso, a vacina representa um avanço no controle da doença sem os antirretrovirais usados agora e que precisam ser tomados por toda a vida. "Não chegamos lá, mas estamos perto", disse nesta quarta-feira, 2, o chefe do departamento de Doenças Infecciosas do Clinic, Josep Maria Gatell, que chefiou a equipe que fez a descoberta.
"Na Aids falamos de preto ou branco, temos que conseguir a cura funcional - controlar o vírus sem antirretrovirais por toda a vida - como passo para a erradicação", acrescentou Gatell, durante entrevista coletiva.
"No futuro haverá que melhorá-la e possivelmente combiná-la com outra vacina terapêutica. Chegar até aqui nos custou sete anos e nos próximos três ou quatro anos trabalharemos nesta direção", insistiu Gatell.
Fonte: Jornal O Povo.
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