Foto: Rafa Eleutério/DN |
Brasília. A presidente Dilma Rousseff anuncia na próxima terça-feira mais um pacote para estimular a economia: a conta de luz ficará mais barata em 2013, para empresas e pessoas físicas. Mas a equipe econômica do governo já estuda usar parte do "espaço" que será criado no índice de inflação, com a queda dos preços da eletricidade, para conceder o primeiro reajuste do preço da gasolina para o consumidor em quase oito anos.
A Petrobras pressiona pelo aumento do combustível. A decisão de cobrar do consumidor final um aumento no preço da gasolina tem sido postergada pelo governo, que preferiu cortar um tributo sobre o combustível para evitar que o aumento de preço na refinaria contaminasse o valor nos postos.
O problema é que o espaço acabou.
Em pronunciamento de rádio e TV na véspera do 7 de Setembro, Dilma afirmou que, a partir de janeiro do ano que vem, o preço da energia elétrica ficará 16,2% mais barato para consumidores residenciais e quase um terço (28%) para a indústria, que consome mais.
Com a medida, o governo federal espera que os empresários cortem dos preços para os clientes a economia que terão na conta de luz. Dessa forma, os produtos "made in Brasil" ficam mais baratos na prateleira e, consequentemente, ajudam a reduzir a inflação do País.
Impacto na inflação
Analistas do mercado calculam que esse impacto pode variar de 0,1 a 0,5 ponto porcentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação usada pelo Banco Central. No ano que vem, o BC precisa entregar um IPCA de 4,5%, mas o mercado financeiro e a própria autoridade monetária imaginam um índice acima da meta. Antes do anúncio da presidente Dilma, o mercado estimava na semana passada que a inflação bateria em 5,51% no ano que vem.
A queda dos preços da energia será obtida na renovação dos contratos de concessão, que começam a vencer em 2015.
De acordo com Dilma Rousseff, a medida visa a aumentar a competitividade da indústria nacional, que terá redução nos custos e poderá oferecer produtos mais baratos e assim concorrer melhor com importados na preferência do brasileiro. O Brasil possui uma das contas de luz mais caras do mundo e nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o preço da energia subiu 1,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Alta em junho
No fim de junho, o governo autorizou a Petrobras a aumentar o preço da gasolina em 7,4%, mas essa elevação não chegou ao consumidor porque o governo levou a zero a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), blindando os preços pagos pelo consumidor.
Em pronunciamento de rádio e TV na véspera do 7 de Setembro, Dilma afirmou que, a partir de janeiro do ano que vem, o preço da energia elétrica ficará 16,2% mais barato para consumidores residenciais e quase um terço (28%) para a indústria, que consome mais.
Com a medida, o governo federal espera que os empresários cortem dos preços para os clientes a economia que terão na conta de luz. Dessa forma, os produtos "made in Brasil" ficam mais baratos na prateleira e, consequentemente, ajudam a reduzir a inflação do País.
Impacto na inflação
Analistas do mercado calculam que esse impacto pode variar de 0,1 a 0,5 ponto porcentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação usada pelo Banco Central. No ano que vem, o BC precisa entregar um IPCA de 4,5%, mas o mercado financeiro e a própria autoridade monetária imaginam um índice acima da meta. Antes do anúncio da presidente Dilma, o mercado estimava na semana passada que a inflação bateria em 5,51% no ano que vem.
A queda dos preços da energia será obtida na renovação dos contratos de concessão, que começam a vencer em 2015.
De acordo com Dilma Rousseff, a medida visa a aumentar a competitividade da indústria nacional, que terá redução nos custos e poderá oferecer produtos mais baratos e assim concorrer melhor com importados na preferência do brasileiro. O Brasil possui uma das contas de luz mais caras do mundo e nos últimos 12 meses encerrados em agosto, o preço da energia subiu 1,5%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Alta em junho
No fim de junho, o governo autorizou a Petrobras a aumentar o preço da gasolina em 7,4%, mas essa elevação não chegou ao consumidor porque o governo levou a zero a alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), blindando os preços pagos pelo consumidor.
Fonte: Diário do Nordeste.
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