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sábado, 5 de dezembro de 2015

AEDES EAGYPTI - MUNICÍPIOS NÃO ENVIAM DADOS SOBRE INFESTAÇÃO

Foto: Natinho Rodrigues/DN
Apenas 41 das 184 cidades cearenses participaram do levantamento. Fortaleza ficou de fora.
Ferramenta imprescindível para direcionar as ações de combate ao Aedes aegypti (mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika) nas áreas com maior densidade de larvas, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), realizado nos meses de outubro e novembro deste ano, pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), contou com adesão de apenas 41 dos 184 municípios cearenses - o equivalente a 22,2%. Nem mesmo a Capital entrou.
Entre os que participaram, 15 apresentaram índice satisfatório (36,59%), 16 estão em situação de alerta (39,02%) e 10 apresentam risco de surto de dengue (24,39%).
Acaraú, Forquilha, Graça, Groaíras, Ibiapina, Icó, Lavras da Mangabeira, Limoeiro do Norte, Orós, Santa Quitéria, Santana do Acaraú, São Gonçalo do Amarante, Sobral, Tianguá e Ubajara ficaram satisfatórios. Ancântaras, Catunda, Caucaia, Cedro, Guaiuba, Hidrolândia, Ipu, Irauçuba, Itapipoca, Maranguape, Pacatuba, Pires Ferreira, Russas, São Benedito, Senador Sá e Uruoca estão em situação de alerta. Já os que estão em risco de surto são: Baturité, Canindé, Coreaú, Crateús, Ipaumirim, Mucambo, Reriutaba, Tauá, Varjota e Viçosa do Ceará.
Controle
Desenvolvido com intuito de atender à necessidade dos gestores e profissionais que operacionalizam o programa de controle da dengue para que disponham de informações entomológicas (ciência que estuda os insetos) antes do início do verão, momento que antecede o período de maior transmissão da doença, o LIRA a é feito pelo método de amostragem do tipo conglomerado, em dois estágios: quarteirões e imóveis, tendo como objetivo a obtenção de indicadores entomológicos de maneira rápida. O infectologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), Anastácio Queiroz, comenta que a partir do momento que o município não tem o diagnóstico da situação na qual se encontra, porque não participou do levantamento, significa que ele não está demonstrando grande interesse na questão. "Pode até ser que o gestor esteja fazendo tudo, mas parece que ele está negligenciando as ações. Estão negligenciando porque não têm como fazer diferente ou têm como fazer diferente, mas não estão", salienta o especialista.
Aos que participaram, a supervisora do Núcleo de Controle de Vetores da Sesa, Roberta de Paula Oliveira, cita a preocupação dos municípios. "Eles têm uma ferramenta de controle diferenciada e podem tomar as medidas necessárias, porque fizeram um trabalho diferenciado, que é executar o LIRAa. O levantamento vai possibilitar que possam fazer um planejamento focado nas áreas que estão infestadas. Os que não fizeram estão fazendo trabalho de rotina, mas não se sabe, pelo LIRAa, se estão em risco ou não", diz a gestora.
O gerente da Célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Nélio Moraes, afirma que teve ter havido algum equívoco no sistema de informações da Sesa e que Fortaleza participou, sim, do levantamento.
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/cidade/municipios-nao-enviam-dados-sobre-infestacao-1.1448619

Fonte: Diário do Nordeste

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