Foto: Revista Superinteressante. |
Então os
psicólogos Gary Lupyan (Universidade de Wisconsin-Madison) e Daniel Swingley
(Universidade da Pensilvânia) começaram a se perguntar se isso funciona com
adultos também. Eles já haviam observado que muita gente fica murmurando
sozinha enquanto está procurando certos objetos – um pote de manteiga de
amendoim em uma prateleira de supermercado, aquele pedaço de queijo em sua
geladeira… Quem nunca, né?
Em outro
experimento, a tarefa envolvia fazer compras em um supermercado virtual: os
voluntários viam fotos de itens, como certo refrigerante ou um saco de maçãs, e
deviam encontrá-los nas prateleiras desse mercado o mais rápido possível.
Novamente, provou-se que ficar repetindo o nome do objeto durante a procura
ajudou na busca – mas só nos casos em que se tratava de algo familiar.
“Falar com
você mesmo não é algo sempre útil – se você não sabe como é o objeto, dizer seu
nome pode não ter efeito nenhum ou até deixar você mais lento na sua procura”,
disse Lupyan. “Se, por outro lado, você sabe que bananas são amarelas e têm
determinado formato, ao dizer banana você está ativando essas propriedades
visuais no cérebro para ajudá-lo a encontrá-las”, completa. Para ele,
pesquisas futuras devem analisar a atividade cerebral enquanto esses
experimentos são realizados para que se possa entender realmente como isso
funciona no cérebro.
(Via Science Daily).
Fonte:
Revista Superinteressante.
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