VEÍCULOS - GASOLINA PODE ULTRAPASSAR OS R$ 3,00.

Foto: Divulgação/O Povo.

Se o combustível tiver reajuste de 10%, os preços poderão ultrapassar os R$ 3. Atualmente, a faixa média é de R$ 2,40 a R$ 2,80.
A Petrobras vem pressionando o Governo e a promessa é de até o começo do próximo ano a gasolina seja reajustada. Caso o percentual de 10% que a estatal pretende seja aprovado, o patamar médio do combustível em Fortaleza sairá da média de R$ 2,4 e R$ 2,8 e deverá ultrapassar os R$ 3, segundo previsão do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Ceará (Sindipostos).
Segundo o assessor de Economia do Sindipostos, Antônio José Costa, o preço da gasolina fica na média entre R$ 2,4 e R$ 2,8 desde 2002, quando houve o último reajuste do combustível. Só será considerado aumento se ultrapassar essa barreira, segundo ele.
Variação de R$ 0,14.
O preço da gasolina entre os postos de Fortaleza chega a uma diferença de R$ 0,14. O POVO pesquisou em 17 postos da Capital e o combustível variou de R$ 2,65 a R$ 2,79.
A variação do etanol foi ainda maior, chegando a R$ 0,20. O preço mais barato encontrado foi de R$ 2,049 e o mais elevado, R$ 2,25.
A variação entre os postos é decorrente dos “movimentos de mercado”, segundo Costa. Ele explicou que casualmente há promoção em bairros específicos ou alguma companhia com maior estoque resolve fazer temporariamente preços promocionais. “Agora é o movimento normal do mercado local. Muda dentro dessa faixa de preços”.
Outro fator determinante é o preço do etanol, já que o combustível está na composição da gasolina. O valor dos impostos também é importante no valor final. Sobre os combustíveis, incidem as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). No mês de junho, o Governo reduziu a zero as alíquotas para adiar o reajuste da gasolina.
Costa destacou que a pesquisa é sempre importante. “A pesquisa é salutar em qualquer comércio. Sempre encontramos preços variáveis, apesar de uma variação pequena porque são poucos fornecedores”, destacou.
Como
ENTENDA A NOTÍCIA
Enquanto o Sindipostos informa que “a variação entre os postos é decorrente dos movimentos de mercado”, cabe ao consumidor pesquisar preços antes de abastecer o carro.

Fonte: Jornal O Povo.