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A aliança entre o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), e a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT), nunca esteve tão ameaçada. O senador José Pimentel (PT) fez críticas ao governo do Estado e Cid reagiu interpretando os ataques à sua administração como uma “declaração de guerra”.
Veja o vídeo: Governador do Ceará Cid Gomes vê início de guerra.
O senador petista deu uma entrevista afirmando que recursos federais destinados a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Ceará estariam sendo devolvidas à União por falta da regularização fundiária. Segundo Pimentel, esse tipo de impasse estaria prejudicando o andamento do programa Minha Casa, Minha Vida e atrasando a implantação de uma refinaria da Petrobras no Estado.
Na manhã desta quinta-feira (16), durante um evento de jovens empresários, o governador mostrou descontentamento com o fogo amigo dando início a uma troca de farpas. “Só pode ser uma declaração de guerra”, disse à imprensa. Cid afirmou ainda que falta “humildade” a Pimentel e que as afirmações são “mentirosas”.
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Cid, que também é presidente estadual do PSB, lembrou que está praticamente isolado dentro da sigla na intenção de manter a aliança com o PT em Fortaleza. Irritado com as críticas vindas do senador que ajudou a eleger, o governador avaliou a situação como prejudicial à aliança.
Cid, que também é presidente estadual do PSB, lembrou que está praticamente isolado dentro da sigla na intenção de manter a aliança com o PT em Fortaleza. Irritado com as críticas vindas do senador que ajudou a eleger, o governador avaliou a situação como prejudicial à aliança.
Após a repercussão, Pimentel divulgou uma nota reafirmando suas falas. “Fato: existem recursos federais disponíveis que não foram utilizados”. O texto pondera, contudo, que esse não é um problema restrito ao Ceará. “Reconheço que depende de vários fatores, muitas vezes complexos”.
Em Fortaleza: Operários de obra do Minha Casa, Minha Vida paralisam
Por trás das críticas de Pimentel, existem dois fatores. Como as obras em questão integram o PAC, o senador quis sair em defesa da presidenta da República Dilma Rousseff, de quem é líder no Congresso Nacional. Além disso, Pimentel é tido por Luizianne, como um candidato coringa. O PT tem a seu dispor uma lista de cinco pré-candidatos. Em um eventual rompimento da aliança, o senador deve ser o candidato à prefeitura.
Por trás das críticas de Pimentel, existem dois fatores. Como as obras em questão integram o PAC, o senador quis sair em defesa da presidenta da República Dilma Rousseff, de quem é líder no Congresso Nacional. Além disso, Pimentel é tido por Luizianne, como um candidato coringa. O PT tem a seu dispor uma lista de cinco pré-candidatos. Em um eventual rompimento da aliança, o senador deve ser o candidato à prefeitura.
Fonte: Ultimo Segundo.
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